segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Era uma vez EU.

Era uma vez eu... Que sonhava em viver o mundo. Sentir tudo o que fosse possível, intensamente! Do meu jeito, errei e aprendi, caí e levantei, chorei e sorri. Chorei por amores, amigos, irmãos... Até que um dia parei e refleti se, minhas lágrimas de amor, foram mesmo de amor.
Descobri que, existe uma grande diferença entre chorar por alguém, e chorar por ter sido estúpida a ponto de acreditar em certo alguém. Que às vezes, pensamos estar sofrendo por amor, mas na realidade, estamos sentindo a própria culpa de não termos sido tão inteligentes. Porque nós somos capazes! Ninguém é idiota, só escolhe ser. O que infelizmente, é algo que o ser humano ainda não conseguiu controlar.
Aos poucos, fui revirando o passado, ri de meus próprios erros, lembrei de coisas que havia esquecido... Não é saudável olhar para trás, mas às vezes, pode ser divertido. Nostalgia pode resultar em riso.
Percebi que há alguns anos, eu era tão pequena e pensava ser tão grande... Achava que meu primeiro amor de criança, - aos meus 11 anos - iria ser eterno; E então, veio o segundo... Eu tinha 13 anos, e aquele menino me beijou. Porém, ele tinha namorada. Ela na cidade dele, e eu na minha. Fui usada, chorei... Mas acima de tudo, aprendi. 
Em 2010, nos últimos meses de meus 14 anos, conheci um sentimento mais forte. Posso lhes dizer que foi incrível, lindo, porém complicado. Nunca gostei de coisas fáceis, e é claro, o "amor" para mim não poderia passar de um mero desafio. Eu gosto mesmo do impossível! Mas, passou também... E esse, não me fez derramar lágrimas por errar comigo. Derramei lágrimas porque eu errei com ele, reconheço. É assim mesmo, se eu gostar do cara, vou magoá-lo.
E finalmente, chegamos em 2012... Uau, que ano! Aquele coração de pedra dentro de mim - difícil acreditar, mas sim -, amoleceu. No início, resisti. Cometi o mesmo erro de 2010. Mas não havia motivos para fugir, além de minhas anomalias. Eu precisava de atenção, carinho e compreensão, mas nada era suficiente. E o que era, estava ali, e a besta aqui, fugiu. Tentei negar a mim mesma tantas coisas, por meses... Até que chegou o dia em que abri mão do orgulho e do desejo de algo perfeito, e tentei voltar atrás... Infelizmente, foi tarde. Eu não desisti. Por um momento, tudo parecia tão incrível; E então, algo que soaria como uma vingança, fez com que tudo perdesse o sentido. Pela primeira vez em toda a minha vida, um homem conseguiu me deixar sem rumo.
Vocês devem estar se perguntando - caso tenham aguentado ler até aqui -, por que lhes contei essas histórias... Quero lhes mostrar, meus caros amigos, que na vida iremos ter tantas experiências, tantas lágrimas perdidas, tantas gotas de memória; que perder a batalha de hoje, não significa que vamos perder a guerra. Estas experiências não foram as únicas que me fizeram chorar, mas são as que marcaram parte de mim, e me ensinaram a crescer. 
Espero que um dia eu vá rir de tudo isso, e que nessa vida, eu ainda chore por muitos amores - Mas chore, como em todos os outros, por ter sido estúpida. E não por amar, porque isso sim, deve ser horrível -. Tenho orgulho de dizer que, com todas minhas anomalias e diferenças, em meus 16 anos de vida, já senti e observei detalhes inimagináveis: Sorrisos discretos, olhares vazios e intensos, corações partidos. 
Gostaria de finalizar este texto confuso, com um conselho: Se um dia encontrar uma pessoa especial, que o faça sentir-se especial, não a deixe fugir. Sei que falar é fácil, e que fazer é bem diferente. Acredite, haverá muitos "falsos especiais" que irão aparecer por aí para lhe confundir; Mas se abrir seus olhos, e encontrares aquele que, nos seus piores dias segura a sua mão, e não precisa de palavras para lhe confortar, agarre-o com força! Transforme esse ser humano em seu.

Obs: Clichê esse final, sim. Mas real. Todos nós merecemos um dia sentir isso... E quem não quer, que atire a primeira pedra. 

4 comentários:

Anônimo disse...

que lindo teu texto, sdds

Anônimo disse...

:((((((((((

Anônimo disse...

Luizaaa ameiiii,me identifiquei demaisss!!! Lindoo bjooos carol

Luiza Nogueira Delamare disse...

Muito obrigada, de verdade. É bom ver que vocês gostaram, porque essas palavras me representam. São reais e sinceras.
Obs: Caro anônimo, por que colocou a carinha triste?