quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Traçado por escolhas

Toda e qualquer decisão que tomamos terá consequências. Porém, em nenhum momento podemos deixar de viver nossas vidas, por medo de errar, por medo de caminhar. Temos de admitir, chegará um dia em que nos decepcionaremos, ou decepcionaremos alguém... Mas é um ciclo, não há como evitar, mais cedo ou mais tarde devemos enfrentá-los.
São nessas horas que pensamos "Se eu pudesse voltar no tempo..." SE ! Realmente, não adianta pensar nessas pequenas atitudes que poderíamos ter tomado. Aconteceu, passou. Ninguém tem poder para voltar e arrumar as coisas, mas podemos seguir e mudar o fim.
Existe um significado por trás de cada pequeno fato. Talvez não o consigamos ver, mas não será preciso muito tempo para que isso aconteça. Quando menos esperarmos, as respostas virão, e com elas, mais linhas tortas para nos confundirem.

horóscopo destinado

Conheço muitas pessoas que não acreditam em horóscopo. Eu, ainda tenho minhas duvidas. Porém minha fé no destino nunca morre. E foi ele que trouxe a seguinte mensagem em meu horóscopo diário : "Plutão continua exigindo abertura, confiança e fé, pois as mudanças continuam e sem movimento não existe vida. É preciso entender que o que não faz mais sentido deve ser deixado para trás."
Vocês devem estar se perguntando, por que estou aqui, escrevendo sobre este assunto. Acontece, que hoje pela manhã, tive de ir a Pelotas pegar meu passaporte. Na viagem de volta à Camaquã, ouvi meu pai e minha madrinha conversando, e o que falaram, mexeu muito comigo. O curioso, foi que eu por minha vez, fingi que não escutei, dava-me por surda, enquanto ouvia música com meus fones de ouvido. Mas, a surpresa aconteceu quando cheguei aqui, e isso estava em meu horóscopo. O assunto que ouvi, "explicado em um mini parágrafo". 
Penso nessas mudanças, se farão bem a mim e aos que estão em minha volta. Reflito, e hoje vejo que é necessário, que quanto mais vivemos, mais mudamos. No inicio, sei que será incomodo, e até mesmo triste. Mas acho que aprendi, que às vezes devemos desistir um pouco de nossa "rotina" para ajudar os sonhos de quem nos quer bem. 
Termino por aqui, com esta explicação distante, confusa. Mas, é assim que sou, não é? Sou uma metamorfose ambulante, como diria a música do grande Raul Seixas. 
Um beijo pra vocês, e uma otima quarta-feira.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Cansada e perdida

Quanto mais vivo, mais sinto-me deslocada e perdida neste mundo. Não entendo muito do que acontece, nem mesmo do que eu faço acontecer. Alguns psicólogos diriam que é uma fase, que é normal na adolescência, e talvez seja, mas não consigo concordar com a maneira que vivemos hoje.
Amizades desfeitas por motivos bárbaros, vidas destruídas por pequenos erros, e pessoas usando máscaras em todo o lugar. Ninguém realmente se conhece, todos escondem seu verdadeiro eu, sem nem saber o por quê. Você não sabe o que e quem é seguro, cresce aprendendo a não confiar, tornando-se frio, ignorante.
O que mais me incomoda, é o fato de muitos serem o que não são, e pensarem só em si. Aquele tipo "sempre amigos, mas quando aperta nem conheço". As pessoas tornaram-se falsas, distantes. Protegem-se, e orgulhosas detestam admitir que erraram com alguém, bancando a chamada "vitima".
A única coisa que posso lhes afirmar é que estou cansada de tudo. Porém, sinto-me vitoriosa em ver que consigo vencer estes problemas que a vida nos trás, e não procuro outros meios para fazer isso. Então, cansada e com muito sono termino por aqui, e lhes peço desculpas se acharem que foi um post "sem noção". Eu apenas necessitava, mais uma vez, expor os medos e ideias que tenho sobre este estranho planeta chamado Terra.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

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A verdade é, que por mais insignificante que algumas pessoas sejam consideradas, todas são parte de um grande quebra-cabeças que é esta vida. E você só as percebe, quando já não estão mais lá.

Boatos...

Realmente ninguém sabe como surgiram. Não há quem confirme que começaram a ser "utilizados" em tal época, pois é meio impossível. A verdade é, que eles sempre estiveram conosco, e não é preciso ser um sábio para concluir isso.
Fofocas, boatos... Portas para intrigas, inimizades... Sem nem perceber, grandes laços podem ser destruídos por pequenas histórias inventadas. E infelizmente, nunca é descoberta a verdade, não sabe-se quem inventou-os, e como tiraram a conclusão de que poderiam espalha-los.
Se cada um cuidasse de sua vida, talvez eles não fossem tão corriqueiros. O que devemos fazer no entanto, é evitá-los, cuidarmos de si, e aceitá-los, como tudo o que é ruim neste mundo.

domingo, 26 de setembro de 2010

Por que não?

Geralmente quando chego de uma festa, após meu pai abrir a porta para mim, ele vai deitar-se. Eu por minha vez, sento-me no sofá e relembro praticamente tudo. Pode parecer meio idiota, mas acredite, para mim é relaxante.
Penso nos “erros” que posso ter cometido, nas decepções que tive e até mesmo nos momentos “oba”, “ual” que aconteceram comigo. Relembro as pessoas que estavam lá, e com minha paixão por observá-las, divirto-me com as bobagens que possam ter feito. Afinal, uma festa sem "erros" não é festa, vamos combinar!
Estes meus pensamentos podem parecer como disse no início, idiotas, e agora os relendo aqui, achei-os infantis.  E vocês até devem pensar, o por quê de eu estar escrevendo sobre isso aqui no blog, que não faz muito o gênero dele. É que como se sabe, ele reflete a mim mesma, e ontem talvez eu tenha visto coisas que me decepcionaram.
Mas... Acontece não é? Como eu sempre digo, em um momento de nossas vidas alguém nos decepcionará, e nós decepcionaremos também. O que importa, é seguir em frente, pedir perdão e aceitar o perdão. Seja você mesmo, não faça coisas que não queira para agradar os outros, ou propositalmente decepcionar alguém. Apenas viva intensamente e curta suas festas, porque como me disseram, vida só temos uma, então por que não aproveitar?


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O costume do comum

O ser humano é um ser surpreendente, e ao mesmo tempo, decepcionante. Inquestionável, admirável e inconstante, busca algo o qual ninguém desvendou, nem o próprio.
O planeta Terra de hoje, não é o mesmo de alguns anos atrás. As pessoas não são mais as mesmas. Pouco a pouco, perderam sua essência, seus valores. Acostumaram-se com a ideia de que as coisas são como são, e não há o que fazer para mudá-las. Segue-se então, uma vida monótona; assustam-se, com repentinos e pequenos deslizes. O medo do desconhecido surge por consequência disso, e muitas guerras, também. Aparenta-se que tudo deve ser corriqueiro, e o chamado diferente, é errado. 
Se todos desejam mudar o mundo, por que não é visto resultado nenhum? Promessas, palavras ditas em vão. Os costumes, a rotina, dominaram a todos. A questão é, que para encontrar felicidade, às vezes é necessário fugir dos planos, tomando rumos diferentes.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

cap. 23 - Lágrima Vermelha

A vida é um jogo. Posso lhes dizer que é um jogo de xadrez. É você contra o futuro, contra o destino. Nunca sabe qual será a próxima jogada de seu adversário. Por um momento, tudo pode estar indo bem pra você, e de repente, parece que é o fim. Passei minha vida inteira neste jogo, sem saber quando ele chegaria ao fim. Quando pensava que estava tudo bem, que finalmente havia alcançado a felicidade, os problemas voltavam e com ele a desgraça. E ver minha irmã caída aqui, com minhas mãos sobre seu corpo gritando por ajuda, enquanto as lágrimas mais sinceras de minha vida escorriam sobre minhas faces, acreditei ter perdido.
Os traficantes fugiram, tiraram a vida de uma mulher inocente, apenas para uma dívida ser paga. Minha consciência foge de mim mesmo, meu único desejo é acabar com a vida de cada um daqueles homens. E após isso, matar-me para ficar junto de minha irmã. A dor é inexplicável, é apenas dor.
E por um momento, as ruas não estão mais vazias... Parada sobre um poste de luz, vejo Caitlin. Grito seu nome, peço ajuda, e ela nada faz. Apenas me observa.
– Caitlin, me ajude, precisamos salvar Mary!
– Não... – Sem entender, chorando, suplicando, pergunto:
– O que está havendo?
– Você, sua família, minha família... É isso que está havendo. O mal rodeia vocês, não vê? Em sua vida inteira, desde o momento em que nasceu, ele estava sobre seu corpo. Mas nós não poderíamos deixar que um dia o destino levasse você a perto de nossos iguais, deveríamos dar um fim nisso.
– O que está querendo dizer?
– É isso que entendeu amorzinho! Tentamos matá-lo desde o momento que nasceu, mas não conseguíamos entender porque você e sua irmãzinha de lixo se safavam. Então descobri que vocês tinham dois protetores: Kate e Hudgins... Ah, aqueles dois não tinham jeito mesmo! Então os matei... E aí mandaram eu me aproximar, descobrir o que conseguia sobre sua vida. Mas agora com esse filho, não posso deixar que você atrapalhe mais nada, isso merece um fim!
Naquele momento pensei que tudo o que havia acontecido, a carta, os pais biológicos, o medalhão... Estava muito confuso. Em minha vida inteira, vivi sobre mentiras... Minha irmã estava morta, e minha namorada era a pessoa que causou todas as mortes das pessoas que amei. O que nós éramos? Não conseguia entender.
De repente ela avançou pra cima de mim, empurrou-me e me fez bater contra um muro. Jogado no chão, unindo forças para lutar, tentando ser forte, comecei a lembrar de todos aqueles que foram especiais minha vida... Kate, Hudgins, David, Sophie, Joanna, Alberto, Vovô, Vovó... Mary! O ódio de ver minha irmã morta dominou-me e pulei para cima de Caitlin, o amor de minha vida. Arranquei a faca de suas mãos e a enfiei em seu coração. Naquele sangue que jorrava de seu peito, vi o mais lindo e eterno amor, morrendo lentamente.
É como se minha vida tivesse terminado, as pessoas que amei, todas mortas. Sozinho, novamente. Enquanto estava em cima de Caitlin, seguranças chegaram, e escutei um barulho. O tiro dessa vez havia sido em mim.
Rastejando em direção ao corpo de minha irmã, meu único desejo era morrer ao lado daquela em que minha vida inteira acompanhou-me. Foi ali no fim, que eu aprendi realmente o significado da vida. Enquanto meu sangue escorria, encontrei as respostas que precisava, as pessoas que amava. Talvez minha ex-namorada doentia tivesse razão, o mal poderia estar ao meu redor, talvez minha morte salvasse alguém. Isso eu nunca iria descobrir.
A única coisa que posso lhes afirmar, é que muitas vezes em nossa vida, pensamos conhecer as pessoas em nossa volta. Apontamos seus defeitos, qualidades, e acreditamos assim ter o poder de julgá-las, de dizer como são. Nunca saberei se as pessoas que passaram por minha vida, foram salvação ou derrota. Só sei que é por conta destes julgamentos, que cada vez mais nos espantamos com o ser humano.
Tudo ficou escuro, havia perdido muito sangue, e então adormeci eternamente.
luiza delamare, 10-06-2010
(ultimo cap. do livro feito por minha turma

sábado, 11 de setembro de 2010

a melodia de seu coração

Como o vento, você não a vê. Apenas a escuta e a sente. Esta maravilhosa criação de Deus não merece explicações, pois nem há. Emocionante, e ao mesmo tempo revoltante, a música abre portas em nosso próprio coração, fazendo-nos refletir-se nela. 
A fusão das belas palavras de um escritor, com uma melodia vinda de nosso interior. Sentimentos transformados em letras, formando um belo poema. É simplesmente tudo o que existe neste mundo, dela não há como fugir. Afinal, ninguém teria forças para correr contra.
Uma música pode dizer mais do que mil palavras. Uma ação, significando muitas. Mas, realmente, não há definição concreta para ela. Pergunto-me, por que há tanta admiração? Mundialmente? Deve ser o amor que nela há, o desejo de expressar coisas que muitas vezes temos medo de gritar ao mundo. É possível interpretá-la com nosso corpo, nossa voz, nosso espírito! E aqueles que ainda não a encontraram dentro de si, não vivem intensamente.

domingo, 5 de setembro de 2010

observação

Em nossas vidas, pessoas vêm e vão... Algumas permanecem em nosso lado por muitos anos, enquanto outras estão apenas de passagem. Em 14 anos que vivo neste planeta, acredito que o que eu mais tenha feito é observar os seres humanos. Admito, que o temo, temo a mim mesma, mas realmente os admiro.
Acabei acostumando-me com as tais máscaras, esconderijos e mentiras. Estes meios que muitos usam, para mostrar o que não são, e talvez para provar algo a alguém.
Às vezes, quem você pensa ser feliz, que sempre está bem, pode ser aquele que chega em casa, olha a sua volta e chora, sem entender o por que. Ele apenas é triste, sente um vazio em seu coração. E isso não o impede de ser o chamado "popular", pois nada adianta ter inúmeras pessoas em sua volta, se nenhuma significa realmente para você.
Com tais atitudes, concluo que nós, seres humanos, temos muitas necessidades. Amigos verdadeiros, amor verdadeiro, sucesso!  Todos querem, poucos disponibilizam-se a correr atrás, e muitos, tentam, mas fracassam. Aqueles que conseguiram, não são os que esconderam-se. Foram eles mesmos, sofreram e demonstraram ao mundo. Não importaram-se quando alguém falou que só queriam chamar atenção, ou "fazer drama"; eles seguiram em frente, mesmo com desafios, problemas, barreiras. Jogaram suas máscaras, não as usaram, não fingiram, enquanto necessitavam.

sábado, 4 de setembro de 2010

a verdade do medo

Ao som de Taylor Swift, e uma excelente conversa com uma amiga, inspiro-me para escrever agora. O assunto do momento? O medo. Ele o qual atormenta a mim e a muitos. Aparenta haver uma perseguição. Músicas, textos e até fotos demonstram-me ele.
" I was the flight risk with the fear of fallin' "
Poucas palavras podem expressar o que sinto, o que sentimos. Muitas vezes nem elas são necessárias, basta um olhar, um pequeno gesto.
Realmente gostaria de descobrir por que muitos têm medo, por que ele existe. Será que ele não é preciso? Para avisar-nos que algo é perigoso? Para perguntar-nos se estamos dispostos a enfrentar tais desafios?
Muitos, não conseguem lidar com ele. Deixam que os domine, os destrua. Obcecados, esquecem até mesmo de viver, de caminhar, por medo de cair. Perdem sua vida, para ao final ver o quanto foi desnecessário tanto cuidado.
Não sou ninguém para decifrar o medo, mas por minhas experiências posso lhes afirmar que tê-lo, é só uma maneira de impedirmos a realização de muitos desejos. Uma barreira, que exige certos sacrifícios para ser vencida.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

desconhecido

Necessito ser apresentada a alguém muito especial. Um desconhecido, o qual sei pouco. Um ser humano, cheio de ideias, opiniões, e pensamentos distintos. O temo assim mesmo, pois não o conheço.
Pelo pouco que sei, ele não sabe o que quer, e teme o que quer. Espera uma luz que o guie, o encontre e o salve.
Este ser que desejo tanto conhecer, chama-se Luiza Nogueira Delamare, e preciso entendê-la antes que seja tarde.

Two Is Better Than One

Um dia você acorda, e ve que a maneira que tem vivido nem sempre é a correta. O que você pensou ser, não era. O que você não quis, aconteceu. O desejo de voltar atras, domina-te por inteiro.
Há aqueles que pensam, que uma vida solitária é menos sofrida. Outros, necessitam de amigos, para assim sentirem-se em paz. Enquanto algumas pessoas, precisam de uma única, para encontrar seu paraíso.
De que adianta evitar tanto um sentimento, para no final, render-se a ele? Sua batalha acaba sendo em vão, e você repensa se suas escolhas nos ultimos tempos foram concretas.
Realmente não entendo, mas neste momento, ao som de two is better than one, consigo pensar apenas nisso. Talvez seja pelo fato da musica passar a mensagem, que dois é melhor que um. Duas pessoas, um só coração?
É complicado descobrir uma resposta, quando você não conhece a si mesmo. Resta a mim, continuar com a mesma certeza, o mesmo medo, o mesmo esconderijo.
  
So maybe it's true that I can't live without you
And maybe two is better than one
There's so much time to figure out the rest of my life
And you've already got me coming undone
And I'm thinking two is better than one