segunda-feira, 22 de abril de 2013


O mais assustador não era a possível rejeição, o afeto incontrolável ou a saudade inexplicável. O que me deixava noites em claro, foi a maneira com que o sentimento se instalou - em mim. Não o convidei, desejei, ou o vi. Quando percebi, já estava lá. Tão forte, belo, puro e sincero.
Não será isso então, aquilo o que denominam “amar”? Esse sentimento surpreendente, que chega sem ser convidado, e passa pela porta de entrada, despercebido? É um grande mistério, tornando tudo mais excitante.
Minha única certeza é que o amo. Não como um amigo, um namorado ou um familiar. Não porque ele é belo ou porque quando ele se aproxima meu coração palpita. Simplesmente sinto. Sem objeções, detalhes ou dúvidas. Sem posse ou rótulos. O amo porque o amo. E não precisei de convivência ou tato para isso. Só... Aconteceu!

- Laura *

*Personagem fictícia de uma história 
na qual tenho trabalhado.

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