segunda-feira, 27 de maio de 2013

Obra da relação.

Desde pequena tenho grande interesse no amor. Gosto de observar tudo e todos, admirando os casais apaixonados. Filmes, músicas e livros, inspiram-me à crença  no sentimento. 
Admito que, por mais distante de alguns casais, não escondo a tristeza ao ver desavenças. Sei que é normal, até porque as pessoas são bem diferentes. Mas, detesto a parte do relacionamento em que você sofre. 
Antigamente, acreditava que uma briga significava o fim, e então, cresci e conheci o mundo com meus próprios olhos. Nem tudo é um conto de fadas. As pessoas brigam, se reconciliam e trocam mágoas. E tudo isso faz parte de uma mistura de convivência com sentimento. 
Porém, um relacionamento deixa de ser vantajoso no momento em que você sofre mais do que comemora. As vezes o amor não é o suficiente. É necessário compreensão, paciência e companheirismo. Quando os três itens deixam de ser prioridade, lágrimas tomam o lugar dos sorrisos. 
Este é o momento em que o individuo mais apaixonado - sempre há o que se entrega mais -, desesperado, passa a tentar recuperar o relacionamento. Iniciando-se as famosas "DR's"; muitas vezes, deixando a situação pior da qual já se encontra. 
Creio que o diálogo é saudável em uma relação, mas deve ser praticado diariamente. É impossível um casal que nunca teve abertura, querer resolver e falar dos problemas na esperança de que tudo ficará bem. Um relacionamento é como um edifício. Só será belo se for construído aos poucos, tijolo por tijolo. Caso contrário, fica uma bagunça e desmorona. 

Nenhum comentário: