sábado, 25 de junho de 2011

Desafiante amor

Ó amor, cruel amor, doce amor, surpreendente amor. 
Por que és assim? 
Tão forte, penetrante, assustador?
Por que tu, tira o sono de muitos?
Por que tu, faz muitos derramarem lágrimas?
Por que tu, cria laços tão fortes que quando partidos destruam vidas?
Por que tu, existe?
Entre uma mãe e um filho;
Entre irmãos;
Entre amigos;
Entre enamorados.
Por que? Por que?
Para que quando a mãe morrer o filho sofra?
O irmão se perca?
O amigo chore?
E o apaixonado perca as esperanças em ti?
Não sei, e há 15 anos tento descobrir.
Posso dizer que aprendi, o que vi e vivi.
Que às vezes para termos felicidade devemos desistir do que mais amamos;
Que nem tudo é eterno;
Que diversas opiniões virão para confundir-me;
Que erros são corriqueiros e o perdão necessário;  
Que nenhum humano vê o valor da própria vida;
E acima de tudo, que você ultrapassa limites inimagináveis.
E é onde sempre termina, 
Onde tudo se encaixa e se resolve.
Ao teu lado, desafiante amor.

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