domingo, 16 de março de 2014

O resto da minha vida

Há um mês iniciei a faculdade. E não só a faculdade, mas uma “nova” maneira de viver. Ou talvez, a velha. Aquela que eu estava acostumada, aquela que me fazia sorrir ao dormir. Mas de antigo, não há nada; na verdade, é tudo muito novo, esquisito e assustador – o que me fez amar ainda mais! 
Tenho conhecido pessoas incríveis, que estenderam a mão e se mostraram diferentes. Cada uma despertando meu desejo de aprender sobre elas. E também, a vontade de querer que, algumas, permaneçam por muito tempo ao meu lado. 
É engraçado ler algo assim de minha autoria, não é? Tão “informal”, ou sei lá, tão “direto”. Admito, há muito tempo eu não me sentia como me sinto agora. Ou, parte de mim. Afinal, ao olhar pra dentro, encontro feridas, cicatrizes e “doenças” que ainda não foram curadas. Gostaria de me permitir, por um momento, abraçar o presente, abraçar o que está perto. Mas não é possível. Existem coisas que precisam ser cuidadas, coisas que precisam de mim. E com toda a certeza, não as deixarei; pois são elas, que no final de tudo, serão meu conforto e felicidade
Mas para dois amigos antigos, tenho um recado: irão ficar para trás, e eu juro, que irei me esforçar para que nenhum de vocês chegue perto novamente. Eles entendem o grau disso, e já devem estar se preparando para contra atacar, o problema é que dessa vez eu tenho vontade de vencer – e vou
E quando penso nesses amigos, penso nas pessoas que estão entrando em minha vida, e até que ponto elas devem me conhecer. Afinal, aparento ser comunicativa, aberta ao público e simpática. Concordo que não consigo passar antipatia, e muito menos ficar de bico calado. E sim, me abro ao público, mas só com o que quero. Todo mundo tem um lado que ninguém conhece, um que poucos conhecem, e um que todos conhecem. Por enquanto, tenho me agarrado ao que todos conhecem... Chega de olhar pra dentro, é hora de ver o mundo com outros olhos. 
Vivi por muito tempo lutando diariamente. Não só as minhas guerras, mas as de quem estava ao meu lado. Durante a semana não tenho pensado muito nisso, qualquer coisa que me distraia é bem-vinda. O que me assusta, e me leva a perguntar se estou escondida na superficialidade novamente. Pois quando o efeito do “agito” está passando, lágrimas tentam escapar. Porém, ainda estou sozinha aqui, como sempre estive em qualquer lugar, o que me faz lutar para esquecer tudo rapidamente, e voltar a sorrir. 
Quem sabe alguém deste mundo novo – com um toque de velho – não consiga se aproximar de verdade, e amoleça meu coração? Quem sabe eu não encontre o amigo que tanto procuro, aquele com o qual conseguirei extravasar tudo o que me incomoda? Quem sabe eu até não me apaixone (o que seria um milagre dos céus)? O melhor disso tudo, é que eu não sei. Não sei, não sei, não sei!!!!! Estou pronta para rir do futuro e focar no presente, absorvendo cada sorriso, cada novidade, mas principalmente, cada pedaço do resto da MINHA vida.

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