sexta-feira, 9 de março de 2012

As férias que sempre sonhei: de mim mesma!

Os últimos dias têm sido cansativos, estressantes, monótonos. - Porém em alguns deles, posso considerar que há uma parte boa - Não sei se é a dificuldade de me acostumar a rotina, ou o desejo de retornar a dramas que foram deixados para trás.
Ultimamente, tenho me irritado com momentos como este, dos quais estou muito acostumada: Fico como um vegetal, olhando para o nada, sem sentir. Sem pensar, sem querer, sem viver... Sem forças! Estranho, calmo e inevitável.
A auto destruição tem dominado meus sentidos, que tentam resistir... Mas, querem a verdade? Estou cansada de mim mesma! É, preciso de férias dessa tal de Luiza Delamare, que idealiza sua vida em um filme, conto de fadas, seriado... Tanto faz! Só sei que ela quer demais, não da valor para o que tem, e ama um drama. Não é por mal, só estou cansada. Não me ajudo, e depois, espero que alguém sinta pena. E esqueço de viver. Tudo por quê? A resposta foge de meu alcance, mas no fundo sei, que só quero atenção.
Sou mimada, boba, desobediente! Difícil de lidar, e mesmo tão infantil, chego a ser séria demais. Realista, fujo da própria felicidade, por medo da tristeza. Se sou corajosa? Isso eu sou, ou era... A verdade é que não me conheço mais.
Eu pensava que precisava de um príncipe, ou um sapo, que me encontrasse perdida em meu próprio labirinto, e me salvasse de tudo. Resolvesse meus problemas, sem que eu medisse esforços. Queria qualquer um que pudesse suprir minhas necessidades. O primeiro que surgisse, seria o "amor da minha vida". Resultado: Derramei lágrimas sem necessidade, e me machuquei para aprender.
E essa foi apenas uma, de minhas inúmeras aventuras em busca da "salvação". Onde o inimigo, - Perceba, novamente, a ironia - sou eu.
No fim das contas, creio que todas estas quedas serão importantes futuramente, ou, agora. Tudo o que aprendi, não pode ser escrito, desenhado, contado... Apenas vivido. "Quebrei a cara"? Ah, tantas vezes... A diferença, é que eu sabia que isso iria acontecer. Afinal, nada nesta vida é em vão, não é?
Hoje, a própria heroína da história, sou eu. A vítima, que transformou-se em vilã, e logo após tornou-se a heroína! Engraçado, complicado, estranho, confuso, irônico... Vejamos, acho que definimos Luiza Nogueira Delamare, não é?
E, bem, querem um conselho? Se entreguem. Não pensem, sintam! É da naturalidade que nascem as melhores coisas desta vida. Ah, e caso percebam que andam chatas e manhosas como eu, aí vai outra dica: Digam a si mesmas "Cala a boca idiota, deixe-me viver! Da um tempo!"

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